dimanche 7 octobre 2007

Braderie em Grenoble


Desde que cheguei aqui em Grenoble, decidi que ia escrever um blog para dividir com vocês, meus amigos, minhas apreciações sobre a Europa. Apesar de já estar aqui há quatro semanas, e de só hoje ter tido tempo e disposição para escrever, resolvi não fazer nenhuma análise retrospectiva do que se passou... começarei a partir de hoje. Os fatos passados serão lembrados conforme se façam necessários!

Grenoble, apesar de ser uma cidade mediana, 400 mil habitantes, e de ter muitos estudantes, 60 mil, é muito calma, às vezes monótona. Quando eu falo isso, as pessoas não entendem, mas quem conhece São Paulo vai me compreender... as pessoas transpiram de outra forma nas cidades grandes, e tive certeza disso quando conheci Paris... é muito diferente. Dada a monotonicidade de Grenoble, e a legislação francesa que praticamente proíbe que haja algo pra fazer no domingo, decidimos, Paula e eu, alugar um vídeo para assistir no quarto... Fomos até a estação Chavant, onde há várias máquinas de locação de vídeos (é isso mesmo, máquinas. Locadoras são praticamente inexistentes...), escolhemos uma e tentamos pegar um filme chinês muito bom, com a Gong Li, La cité interdite (não sei o nome em português). Como o filme já estava alugado, resolvemos dar um passeio no centro... Que surpresa!!!

A cidade toda estava lá, reunida para a Braderie anual... trata-se de uma feira onde se vende tudo, e tudo muito barato. Tinha roupas das marcas mais famosas por 20% do preço, queijos, apetrechos e, principalmente jeans e blusões. Comprei uma blusa ótima, do tipo que não tem no Brasil, pois o frio aqui é outro... por inacreditáveis 25 euros, e duas calças da Levis por 30 euros cada (no Brasil é mais de 150 reais!!!). Os que me conhecem bem sabem que estou muuuuuuuuito feliz com as novas aquisições, principalmente porque acho que fiz um ótimo negócio. A Paula comprou roupa pra ski, de marca e muito barato...

Mas o que eu quero enfatizar é o jeito dos franceses, muito interessante! Mulheres muito bem vestidas perdendo a compostura na feira, experimentando roupas e sapatos na rua... procurando a blusa ideal no meio de uma montanha que se formou na calçada, o empurra empurra, e a cidade toda lá... O grito mais ouvido, proferido por vendedores que pareciam ter feito curso na 25 de março, era: "Aqui não tem nada chinês!!!". Pois é...

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